Hoje lemos um texto chamado "A mídia somos nozes", do professor Eric Messa (ver na íntegra em
http://ecode.messa.com.br/2009/10/midia-somos-nozes.html).
O texto discute o fato de hoje em dia sermos menos dependentes das mídias de massa (Tv, Rádio, Jornais, etc) para nos mantermos informados do que a geração de nossos pais. É fato.
Como também é falado no texto, atualmente qualquer indivíduo pode, por si só, ser um meio de comunicação, uma mídia. Através de facebook, twitter e outras redes sociais, podemos divulgar e publicar a informação que quisermos, seja ela verdadeira ou não, seja ela útil ou não.
Como todas, essa questão também tem dois lados. Se por um, positivo, a "manipulação" de informação feita pelas mídias de massa sofrem um duro baque, além de maior acessibilidade à informação para uma geração que pouco lê e pouco se interessa por cultura, por outro, não há como garantir a veracidade e a credibilidade das informações encontradas na rede.
Há de se considerar, também, que as grandes empresas já estão nas redes, e estão a cada dia descobrindo novas forma de se utilizar delas para propagar suas marcas e produtos. Acredita-se firmemente que o futuro da publicidade está aí.
Um outro ponto que me chama a atenção é o fato de que hoje somos, todos e cada um por si, mídias. É preciso entender o que isso significa e saber como lidar com tal fato. Como exemplo claro e frequente, temos os jogadores de futebol:
Antes, só se ouviam declarações dos ídolos nas entrevistas dadas aos programas de televisão e jornais. Instruídos por assessores de imprensa, dirigentes, técnicos e etc, os jogadores davam sempre as mesmas respostas, uma chatice só. Hoje todos tem seu próprio blog ou twitter, ou ambos, onde podem expressar seu verdadeiro pensamento, e o fazem, o que nem sempre é uma boa idéia. Garotos-ídolos, como Neymar, do Santos, frequentemente tem causado confusões e polêmicas através de seu twitter, e já está sendo considerada uma censura, até mesmo por parte de seus pais.
Ou seja, as novas mídias e o fato de nós fazermos parte diretamente delas são, sem dúvida, um grande avanço na Era da Comunicação. Porém, nem tudo são flores.
